Vai começar a Série D do Campeonato Brasileiro para o Caxias. Após o vice-campeonato gaúcho e alguns dias de espera, o time grená estreia no próximo sábado (19), às 18h, contra o São Caetano no Estádio Anacleto Campanella. Para esse jogo, dois atletas que vinham sendo titulares em boa parte dos jogos do Estadual estão suspensos - o goleiro Marcelo Pitol e o atacante Juninho Potiguar.
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Os dois cumprem suspensão automática pelo cartão vermelho na partida pela Copa do Brasil contra o Botafogo. Sem Pitol, o goleiro André receberá sua primeira oportunidade entre os titulares neste ano.
— Meu primeiro jogo na temporada. Tenho trabalhado forte e esperando essa oportunidade faz tempo. E agora vou ter. Tenho a confiança do grupo e do professo Lacerda. Espero corresponder à altura para ajudar — disse o goleiro.
André, 26 anos, chegou ao Caxias na temporada 2018. Na oportunidade, foi reserva de Gledson e Lúcio. No ano passado, fez parte do elenco com Lee e Luis Cetin, no time campeão do Interior. No segundo semestre, estreou como titular na Copa Seu Verardi e disputou 14 partidas. Agora, receberá a oportunidade de substituir um atleta identificado com o Caxias e que é titular absoluto.
— O Pitol vem fazendo bons jogos. Foi eleito o melhor goleiro do Gauchão. O dia a dia é muito bom. Ele é parceiro e me ajuda muito. A convivência nossa é muito boa. Eu torço por ele e ele por mim. Eu considero ele como um ídolo para mim. Eu me espelho nele. Pela idade dele e a dedicação — revelou André.
Para a estreia na Série D diante o São Caetano, além da mudança no gol, o Caxias terá que mudar um dos zagueiros em relação ao time que terminou o Gauchão. Laércio deixou o clube e assim o companheiro de Thiago Sales irá sera alterado. Maílson, Érick e, em breve, Rafael Goiano são as opções.
— Claro que aconteceram mudanças, mas acredito que quem vai entrar tem totais condições de dar conta no recado. A gente está tendo um período muito bom para trabalhar — disse André.
Por fim, o goleiro comentou sobre a pressão pelo acesso do Caxias. Nas duas últimas temporadas, a equipe grená caiu nos jogos do acesso contra Treze-PB e Manaus.
— A pressão sempre vai existir. No passado, não tivemos o êxito maior que era conquistar o acesso. Duas vezes batemos na trave. Creio que vai ter pressão, mas sabemos da competência de cada um e todos estão buscando — finalizou.