A Ponte Preta não tem um dia de paz. Em preparação para a Série C do Campeonato Brasileiro, o clube foi condenado nesta semana a pagar uma dívida de R$2,85 milhões a ex-jogadores. Os débitos têm origem em gestões antigas que passaram pelo Majestoso. As dívidas são oriundas das diretorias de Vanderlei Pereira, José Armando Abdalla Junior e Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho.
O goleiro Ivan, os laterais-direitos Jeferson e João Lucas, o lateral-esquerdo Ernandes, o volante Naldo e o atacante Papa Faye cobram na justiça salários atrasados, 13º, direitos de imagem, férias e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), além de juros e multa.
Bem quisto pela torcida, o goleiro Ivan é cria da base do clube e foi vendido ao Corinthians em 2022, mas como o time tinha empréstimo de R$ 12 milhões com a empresa que gere a carreira de goleiro, usou o atleta como garantia de pagamento. Ele cobra R$ 1,08 milhão.
Outro formado na base, o lateral Jefferson reivindica R$ 601,4 mil. Ele passou no Moisés Lucarelli entre os anos de 2011 e 2020. Já Naldo e João Lucas defenderam a equipe no ano de 2017 e cobraram R$ 745,3 mil e R$ 53,1 mil, respectivamente.
Com apenas 16 jogos em 2020, Ernandes tem débitos de R$318,8 mil e, por fim, o senegalês Papa Faye realizou apenas sete jogos entre 2020 e 2021 e reivindica R$ 138,3 mil.