Não há como negar que essa nova derrota do Botafogo, para o fraco Corinthians, a terceira seguida, deu ânimo novo ao Brasileirão. Já não se sabe mais se o técnico Bruno Lage perdeu o controle da nave com suas entrevistas bizarras. A equipe parece travada, sentindo a pressão.
Vou além: se o Botafogo tropeçar de alguma maneira nas próximas duas rodadas, contra adversários que, há meses atrás, golearia, aí a maionese desanda. Imagine derrotas para Goiás e América-MG? Na sequência, Athletico na Baixada. Aquela escuridão no fim do túnel ganhou claridade.
Nada muito iluminado, mas vale caminhar até lá para ver no que vai dar. Assim como em outras temporadas, de novo as teses de chatice dos pontos corridos caem por terra. Um time dispara. Alguém repete que não tem graça por tudo se definir cedo demais. Só que não se define. A emoção volta.
Pode até ser que dê Botafogo, como deve acontecer, mas o fato é que, nesse momento, os botafoguenses estão borrados. E os gremistas e palmeirenses, cheios de esperança. Isso sem falar na emoção dos objetivos, cuja tabela mostra achatamento eletrizante: vagas na Libertadores e fuga do rebaixamento.