O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (21) a assinatura de um contrato com a Boeing para uma nova geração de aviões de combate.
Após uma rigorosa e exaustiva concorrência entre algumas das principais empresas aeroespaciais dos Estados Unidos, a Força Aérea concederá o contrato da plataforma Next Generation Air Dominance (NGAD) à Boeing", declarou Trump à imprensa no Salão Oval da Casa Branca.
O contrato tem como objetivo continuar o desenvolvimento do substituto do avião de combate furtivo F-22, que já está em atividade há duas décadas, para produzir uma aeronave nova e mais avançada que poderá operar junto com drones não tripulados.
"Não há nada no mundo que se compare a isso, e será conhecido como F-47; os generais escolheram um nome, e é um número precioso: F-47", declarou Trump, que é exatamente o 47º presidente dos Estados Unidos.
Trump acrescentou que o montante de contrato não poderia ser revelado por razões de segurança.
O anúncio representa uma grande ajuda para a Boeing, que passou por um ano difícil, no qual lidou com uma longa greve trabalhista e problemas de segurança em alguns de seus modelos.
O projeto NGAD foi suspenso em 2024 devido a questões sobre o custo, uma das principais preocupações do segundo governo de Trump, que encarregou o bilionário Elon Musk de cortar drasticamente o gasto público por meio de um Departamento de Eficiência Governamental (Doge).
A Comissão de Orçamento do Congresso estimou em 2018 que a estrutura do NGAD pode custar até 300 milhões de dólares (1,7 bilhão de reais) por unidade, um valor significativamente superior a de outras aeronaves que se encontram atualmente na reserva militar americana.
* AFP