Os turistas que desejarem escalar o monte Fuji neste verão (boreal) terão que pagar uma taxa de entrada de 4.000 ienes (US$ 27 ou R$ 155), o dobro do valor pago no ano passado, anunciaram as autoridades locais nesta segunda-feira (17).
No ano passado, a prefeitura de Yamanashi, lar do Monte Fuji, introduziu uma taxa de 2.000 ienes (US$ 13,50 ou R$ 77) e um limite diário de 4.000 pessoas de julho a setembro para acessar a trilha "Yoshida", a rota mais popular para o vulcão ativo.
A prefeitura vizinha de Shizuoka decidiu cobrar o mesmo valor pelas outras três trilhas que levam ao cume, que até agora eram gratuitas.
Em 2024, 204.316 pessoas acessaram o monte Fuji, abaixo das 221.322 em 2023, segundo o Ministério do Meio Ambiente.
"Nenhuma outra montanha no Japão atrai tantas pessoas em pouco mais de dois meses. Algumas restrições são necessárias para garantir a segurança" dos visitantes, disse à AFP Natsuko Sodeyama, uma autoridade da região de Shizuoka.
O monte Fuji fica coberto de neve durante a maior parte do ano, então o turismo se concentra durante o verão. Os turistas sobem para assistir ao nascer do sol do cume.
A montanha, que se distingue por sua simetria, foi imortalizada em inúmeras obras de arte, incluindo a gravura "A Grande Onda de Kanagawa", do pintor Hokusai.
Em 2024, o Japão registrou um número recorde de turistas estrangeiros, com 36,8 milhões de visitantes, levantando preocupações sobre as consequências do alto fluxo de turistas em alguns destinos, como Kyoto.
* AFP