O líder de Hong Kong, John Lee, entrou em uma controvérsia sobre a decisão da CK Hutchison Holdings de vender ativos portuários do Canal do Panamá para um consórcio que inclui o banco de investimento americano BlackRock, que opera portos nas duas extremidades do local. O acordo desagradou a China e destacou como as crescentes tensões entre Pequim e Washington podem acabar envolvendo líderes empresariais de Hong Kong.
"O governo pede que os governos estrangeiros forneçam um ambiente justo e imparcial para as empresas. Nós nos opomos ao uso abusivo de práticas de coerção ou intimidação nas relações econômicas e comerciais internacionais", disse para repórteres.
Lee evitou uma menção direta ao presidente dos EUA, Donald Trump, e também se esquivou de criticar a CK Hutchison ou a família do magnata Li Ka-shing, que detém uma fatia majoritária no conglomerado. A imprensa chinesa defende que o acordo é uma "traição a todos os chineses e ignora os interesses nacionais". Fonte: Associated Press.