O enviado dos Estados Unidos que manteve conversas diretas sem precedentes com o grupo islamista palestino Hamas afirmou, neste domingo (9), que a reunião foi "muito útil" e que estava confiante de que um acordo sobre a libertação dos reféns poderia ser alcançado "em questão de semanas".
Em declarações à CNN, Adam Boehler, um judeu americano, reconheceu que foi "estranho" sentar-se frente a frente com os líderes de um grupo que os Estados Unidos classificam como uma organização "terrorista" desde 1997, mas não descartou novos encontros com seus representantes.
Boehler disse que entendia a "consternação" de Israel com o fato de os Estados Unidos terem mantido conversas com o grupo, mas disse que estava tentando dar impulso às "frágeis" negociações bilaterais.
"No final, acho que foi uma reunião muito útil", disse ele. "Acho que algo pode ser finalizado em questão de semanas... acho que há um possível acordo em que eles podem libertar todos os prisioneiros, não apenas os americanos".
Boehler sugeriu que havia a possibilidade de novas negociações com os militantes palestinos.
* AFP