A Casa Branca acusou, nesta quarta-feira (5), os democratas de serem o "partido da insanidade e do ódio", após os protestos contra o discurso do presidente Donald Trump no Congresso.
"Os democratas mostraram que são o partido da insanidade e do ódio, o partido que quer colocar os Estados Unidos em último lugar", declarou à imprensa a porta-voz Karoline Leavitt.
Em resposta a perguntas dos chamados "novos meios", próximos ao eleitorado trumpista e cada vez mais presentes na Casa Branca, a porta-voz acusou os congressistas da oposição de não terem se levantado para aplaudir as pessoas da sociedade civil convidadas pelo presidente dos Estados Unidos para falar de suas prioridades políticas.
"Não defenderam uma criança bonita e inocente com câncer", disse ela, e acrescentou: "Nem mesmo aplaudiram duas mães cujas filhas foram assassinadas por imigrantes ilegais."
Os democratas "desrespeitaram o povo americano" e só "se levantaram ontem para aplaudir a Ucrânia, não os Estados Unidos", criticou Karoline Leavitt.
Poucos minutos após o início do discurso de política geral, o democrata Al Green se levantou e disse ao presidente: "O senhor não tem o mandato [poder]" para cortar os gastos públicos.
Por se recusar a se sentar novamente, Green foi expulso do plenário.
Muitos democratas vestiam as cores amarela e azul da bandeira ucraniana em sinal de apoio ao país devastado pela guerra.
Outros congressistas usaram roupas rosas para protestar contra as políticas da administração Trump que, segundo eles, prejudicam os direitos das mulheres. Outros deixaram a sala antes do final do discurso.
Durante uma hora e quarenta minutos, Donald Trump elogiou principalmente sua política migratória e as medidas de Elon Musk para reduzir gastos do governo federal.
O presidente falou brevemente sobre a inflação, tema onipresente durante sua campanha, e sobre a Ucrânia.
* AFP