O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, de visita nesta sexta-feira a Santorini, descartou um cenário catastrófico para essa ilha turística, que experimenta uma intensa atividade sísmica, um fenômeno sem precedentes que até agora não causou vítimas nem danos.
"Não acreditamos que algo catastrófico acontecerá", disse ele ao final de uma reunião na ilha com o ministro da Proteção Civil, Vassilis Kikilias, autoridades locais e cientistas.
A ilha vulcânica, um dos principais destinos turísticos, foi colocada em estado de emergência na quinta-feira pela Proteção Civil até 3 de março para "lidar com necessidades extraordinárias e administrar as consequências da atividade sísmica".
O chefe de Governo garantiu que "todo o aparato estatal está mobilizado" e que o governo e os cientistas continuam a "monitorar esse fenômeno geológico ativo".
Mais uma vez pedindo aos moradores que "mantenham a calma", Mitsotakis disse que medidas preventivas e o monitoramento de edifícios por equipes de engenheiros estavam sendo realizados.
Mais de 50 tremores foram registrados nas últimas 12 horas, sendo o mais forte de magnitude 4,8 às 07h16 GMT (04h16 em Brasília), em alto-mar e a 2 km de profundidade, de acordo com o Observatório de Atenas.
O mais forte foi de 5,2 na manhã de quinta-feira, de acordo com o laboratório de sismologia da Universidade de Atenas.
Mais de 11.000 habitantes e trabalhadores sazonais deixaram Santorini desde domingo, por via marítima e aérea.
* AFP