O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (21) que reduzirá seus funcionários civis em pelo menos 5%, como parte do objetivo do governo de cortar seu pessoal.
Os cortes têm como objetivo "permitir maior eficiência e reorientar o departamento para as prioridades do presidente" Donald Trump, disse Darin Selnick, alto funcionário do Pentágono, em comunicado.
Selnick afirmou que deseja demitir cerca de 5.400 funcionários que ainda estão no período de teste na próxima semana, e depois congelar as contratações.
Na quinta-feira, o secretário de Defesa Pete Hegseth considerou que "não era de interesse público" manter esses funcionários, e que queria se concentrar "naqueles com baixo rendimento entre os que ainda estão em período de teste".
"Vamos estar atentos, mas também vamos ser agressivos", insistiu o ex-apresentador da Fox News, partidário, segundo ele, da contratação por "méritos".
Segundo Hegseth, os membros da comissão de eficiência governamental (DOGE) de Elon Musk trabalham em seu departamento para "identificar os últimos vestígios das prioridades" do ex-presidente democrata Joe Biden, incluídos os programas de diversidade, porque "não são fundamentais" para o Pentágono.
Trump prometeu durante sua campanha eleitoral reduzir o peso do governo federal e cortar gastos. Para isso, nomeou seu aliado Musk como titular da comissão de redução de despesas.
Criticada por seus métodos brutais, essa ofensiva é considerada ilegal pelos democratas, pois Musk não é responsável por uma pasta de governo nem foi eleito em um pleito. Foram apresentados numerosos recursos judiciais contra ela.
* AFP