A União Europeia está mais unida do que nunca em seu apoio à Ucrânia, afirmaram líderes do bloco nesta sexta-feira (23), em um comunicado conjunto na ocasião do segundo aniversário da invasão russa, em 24 de fevereiro.
"Mais do que nunca, seguimos juntos e fiéis à nossa promessa de apoiar a Ucrânia pelo tempo que for necessário", afirmaram os presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, do Conselho Europeu, Charles Michel, e do Parlamento Europeu, Roberta Metsola.
Este sábado (24), disseram, marca "um aniversário trágico: o da guerra de agressão em grande escala da Rússia contra a Ucrânia, em manifesta violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas".
Foram "dois anos de violência, brutalidade, terror e destruição".
Os países da UE, afirmaram, continuarão respondendo às "necessidades militares e de defesa urgentes" da Ucrânia, incluindo entregas de "munições e mísseis urgentemente necessários".
Segundo os três líderes, "a União Europeia apoiará sempre a independência, a soberania e a integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas".
Na sua declaração, os três dirigentes expressaram o seu apoio à fórmula ucraniana "para uma paz justa, abrangente e duradoura baseada nos princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional".
Von der Leyen, Michel e Metsola recordaram que a UE decidiu iniciar negociações para a adesão da Ucrânia ao bloco e que ajudarão o país na sua marcha rumo à adesão plena.
"O futuro da Ucrânia reside na União Europeia", observaram.
Nesta sexta-feira, uma fonte da Comissão Europeia confirmou que Von der Leyen visitará Kiev, capital da Ucrânia, no sábado, no segundo aniversário da ofensiva militar russa naquele território.
* AFP