Seis membros das forças de segurança curdas e dois jihadistas morreram nesta segunda-feira (26) em um ataque fracassado do grupo Estado Islâmico (EI) a um quartel que abriga uma prisão com centenas de extremistas em Raqqa, no norte da Síria - anunciou uma ONG.
O grupo jihadista reivindicou a autoria do ataque. Em um comunicado divulgado no Telegram, a organização disse que, com este ataque, pretendia "vingar os prisioneiros muçulmanos", em particular, as mulheres jihadistas que se encontram no acampamento de Al-Hol, sob administração curda, no norte da Síria.
Dois jihadistas morreram no ataque cometido neste local que já foi a "capital" do autoproclamado califado do EI, relatou o o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (ODSH).
O alvo dos radicais islâmicos "era a prisão" situada no quartel-general das forças curdas, onde "estão localizados cerca de 900 jihadistas, dos quais 200 são de alto perfil", disse à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
A administração autônoma curda do norte da Síria confirmou que seis membros das forças de segurança curdas morreram no ataque.
Após a conquista, em 2014, de vastos territórios na Síria e no Iraque, o grupo Estado Islâmico viu seu "califado" desmoronar em uma série de derrotas sucessivas. Foi finalmente derrotado em 2017 no Iraque e, em 2019, na Síria.
Responsável por inúmeras atrocidades, o grupo continua, no entanto, a realizar ataques em ambos os países, graças às células à sua disposição.
* AFP