Um dos líderes do movimento pró-democracia na Tailândia, acusado de insultar a monarquia, foi libertado sob fiança nesta quinta-feira(24) por um tribunal de Bangkok após 200 dias de detenção.
Parit Chiwarak, mais conhecido na Tailândia como "Pinguim", enfrenta 23 acusações de lesa-majestade.
O estudante de 23 anos, que fez uma greve de fome de 57 dias na prisão no ano passado, foi libertado sob fiança de 200.000 baht (US$ 6 mil), de acordo com a associação Thai Lawyers for Human Rights, que o representa.
Cumprimentado por algumas dezenas de apoiadores e acompanhado por sua mãe, ele deixou uma penitenciária em Bangcoc fazendo a saudação de três dedos adotada por manifestantes pró-democracia e segurando uma rosa branca na mão.
Protestos estudantis em 2020 que pediram a renúncia do primeiro-ministro Prayut Chan O Cha e a reforma da monarquia na Tailândia, um assunto tabu, atraíram dezenas de milhares de pessoas em seu auge.
Mas desde então o movimento enfraqueceu devido à prisão da maioria de seus líderes.
Cerca de 160 ativistas, incluindo 13 menores, foram acusados sob as duras leis de difamação da monarquia da Tailândia, que podem levar a até 15 anos prisão por cada acusação.
* AFP