"Pressionem a polícia, o sangue de nossos jovens não deve ser facilmente derramado!", gritavam milhares de manifestantes nesta quinta-feira (3) em Majd el Krum, uma cidade no norte de Israel.
"Queremos pressionar o governo a confiscar armas sem permissão até que os assassinatos diminuam", disse Samiha Shaban, 72, no meio de uma multidão de homens, mulheres e crianças, que marcharam denunciando a polícia israelense.
"A situação nas zonas árabes é uma emergência", disse o ministro da Segurança Pública Gilad Erdan na quinta-feira, pedindo aos líderes árabes que "trabalhem ao lado da polícia".
Além disso, ele prometeu "estabelecer uma política de sanções muito mais rígida para aqueles que violarem a lei".
As armas usadas nesses crimes "vêm do exército israelense, que vende armas para os árabes, ao qual se acrescentam outros artesanatos provenientes de áreas controladas pela Autoridade Palestina", em outras palavras, a Cisjordânia ocupada, disse o advogado Reda. Jaber, da ONG Aman - segurança em árabe, que contabiliza 70 vítimas desde o início do ano.
Os árabes israelenses representam 20% da população do país e são descendentes dos palestinos que permaneceram em suas terras após a criação de Israel em 1948.
* AFP