Donald Trump compareceu neste domingo (9) ao estádio Caesars Superdome de Nova Orleans como o primeiro presidente dos Estados Unidos em exercício a assistir ao Super Bowl da NFL, a grande final da principal liga nacional de futebol americano.
Além de Trump, o grande espetáculo do esporte americano - a decisão entre Philadelphia Eagles e Kansas City Chiefs - atraiu este ano uma multidão de convidados de luxo, incluindo a popstar Taylor Swift e o craque argentino do futebol Lionel Messi.
Após aterrissar procedente do estado da Flórida, Trump se dirigiu em uma caravana presidencial do aeroporto até o centro de Nova Orleans.
Uma vez no Superdome, o mandatário apareceu brevemente no campo e se reuniu com socorristas e parentes das vítimas do ataque de 1º de janeiro em Nova Orleans, no qual 14 pessoas morreram em um atropelamento em massa durante a celebração do Ano Novo.
A presença do líder republicano, que começou o dia jogando golfe com Tiger Woods na Flórida, marca um novo capítulo de uma tensa relação com a NFL, à qual ele acusa habitualmente de ser progressista demais.
Em entrevista à emissora Fox gravada antes da viagem, Trump explicou os motivos de sua decisão inédita.
"Pensei que seria algo bom para o país, que o presidente estivesse no jogo", afirmou. "É um dia icônico. Vai ser um grande jogo, duas grandes equipes, e vejamos o que acontece".
Quanto ao resultado, o presidente apostou no triunfo dos Chiefs diante da experiência de seu 'quarterback', o astro Patrick Mahomes, que pode igualar os quatro títulos do mítico Joe Montana.
"Quando um quarterback vence tanto quanto ele venceu, tenho que ir com o Kansas City", opinou Trump.
Grande admirador do futebol americano, Trump foi vetado pela NFL quando tentou adquirir uma franquia no início da década de 1980.
Em 2017, durante seu primeiro mandato na Casa Branca, o republicano criticou os jogadores da NFL que protestaram contra o racismo ajoelhando-se antes dos jogos durante a interpretação do hino nacional.
* AFP