Neymar foi entrevistado pelo podcast Podpah, nesta quinta-feira, e revelou histórias curiosas sobre sua trajetória no futebol. Entre elas, o atacante contou que esteve próximo de ser levado por Pep Guardiola para defender o Bayern de Munique, antes de deixar o Santos, em 2013.
"Quase fui pro Bayern por causa do Guardiola. Fui receber o Puskas (prêmio), meu pai me ligando sem parar, duas da manhã, 'tô indo aí, abre a porta agora'. Eu de cueca e camiseta, tá lá ele e o Guardiola. O Guardiola entra no meu quarto e começa a falar comigo. 'Quero te levar pro time que eu vou, vem jogar comigo, vou te fazer o melhor'", disse Neymar sobre o episódio, que ocorreu no início de 2012, quando o técnico estava de mudança do Barcelona para a Alemanha.
"Ele pega um papel, o laptop e começa a mostrar, 'você vai fazer isso e isso, se você não fizer 60 gols no ano eu mudo de nome'. Comecei a balançar, o Guardiola falando isso. Ele falou, 'vou assinar com o Bayern, sei que é uma cidade de frio, mas prometo que vou cuidar de você lá'", contou ainda o jogador, que ao mesmo tempo tinha interesse do Real Madrid.
"A proposta do Real era um cheque em branco, eles falavam, o que você quiser a gente paga. Se eu fosse pro Real, ia ganhar três vezes mais, o Florentino sempre gostou de mim. Mas acabei optando pelo Barcelona, Ronaldinho jogou lá, meu sonho era jogar com o Messi."
Entre outras histórias, Neymar também contou com bom humor sobre as três oportunidades em que ficou nervoso ao conhecer personalidades famosas: duas do mundo do esporte e outra, mais inusitada, da comédia nacional.
"Eu só tremi três vezes na minha vida que fiquei suando assim de conhecer, que foi o Didi, Renato Aragão. Na época namorava, fui num jantar e comecei a apertar a mão dela, 'o Didi, o Didi'. Fui cumprimentar ele tremendo. O segundo foi o Jordan, mas o primeiro foi o Didi. E o terceiro foi o Curry", revelou o jogador, arrancando risos dos entrevistadores.
Neymar ainda deu sua opinião sobre um grande parceiro do início da carreira no Santos, o meia Paulo Henrique Ganso, hoje no Fluminense. "Eu boto o Ganso na prateleira dos gênios, acho ele muito diferente. Ele sempre foi assim, muito bom tecnicamente. Em 2010 ele era assim, pontuado até como mais preparado que eu pra ir pra Copa. Acho que os dois deveriam ter ido pra Copa, mas pra mim ele tava mais preparado pra jogar do que eu."
"A gente tinha esperança, os dois, tanto que a gente assiste junto a convocação. Todo mundo pedia, a gente tava com aquele sentimento, 'será que vai ser convocado?'. Infelizmente não aconteceu", contou o atacante.