O técnico da Argentina, Lionel Scaloni, deixou as portas abertas para que Lionel Messi continue na seleção, ao ser perguntado nesta segunda-fera se a Copa do Mundo do Catar representa uma pressão a mais por ser uma possível despedida do craque.
"Vamos ver se continua jogando ou não" pela 'Albiceleste' ou até quando, respondeu Scaloni durante entrevista coletiva na véspera da semifinal do Mundial contra a Croácia.
"Vamos aproveitar, é o melhor para nós e para o mundo do futebol. Se tudo correr bem para nós, não será bom só para ele, mas para todo o país. Ainda há um caminho a percorrer e um jogo muito difícil como o de amanhã", acrescentou.
Messi, que tem 35 anos, afirmou antes da estreia da Argentina que o Mundial do Catar seria seu último "com certeza".
Scaloni elogiou a liderança do camisa 10 durante o torneio.
"Leo não me surpreende, sempre foi assim. Sempre foi um vencedor", ressaltou.
O treinador também falou sobre as críticas ao comportamento dos argentinos no jogo de quartas de final contra a Holanda, marcado pela tensão entre as equipes.
"O jogo do outro dia foi jogado da maneira que tinha que ser jogado, do lado da Holanda e da Argentina. O futebol é isso. Em momentos é preciso defender, em outros tem que atacar. E podem acontecer jogos como o do outro dia, com discussões. Existe um árbitro para controlar", afirmou.
"É preciso quebrar esse tabu, todos sabemos ganhar e todos sabemos perder. Perdemos para a Arábia Saudita e ficamos calados. Ganhamos a Copa América no Brasil e para mim a imagem que ficou foi a mais linda", continuou.
"Este assunto tem que ser encerrado. Respeitamos tanto a Holanda, como a Croácia e todos os adversários. É uma tônica que temos desde o primeiro dia que assumimos. É preciso parar com isso de que não sabemos nem ganhar, nem perder, está totalmente longe da realidade", concluiu.
* AFP