Como ecossistemas de negócios globais como Mercado Livre e Alibaba podem inspirar o varejo em geral? O que parece ser a chave para o sucesso desses negócios é ter o consumidor no centro e, a partir da aplicação da tecnologia de dados, obter profundo conhecimento sobre sua jornada e necessidades. Existe, segundo Alberto Serrentino, da Varese Retail, que liderou na NRF uma conversa com as duas empresas, a necessidade de desenhar um “novo varejo”, focado em dados, para melhorar os serviços ao consumidor. Isso pode dar às lojas, por exemplo, um papel mais estratégico nos negócios. O You-Retail, o varejo centrado no consumidor, está mais forte do que nunca.
Stelleo Tolda, um dos fundadores e presidente de commerce do Mercado Livre, diz que os ecossistemas de negócios são uma plataforma poderosa para auxiliar as empresas no processo de digitalização. Têm escala e serviços, tecnologia, oferecem riqueza de dados e uma experiência focada no cliente. Em resumo, inovar em benefício do cliente.
A China avançou muito na transformação e tornou-se, segundo dados do eMarketer, o primeiro país do mundo a ter mais de 50% de suas vendas online.
“Nossos esforços estão sempre voltados para quem compra. Nos preocupamos em entregar os produtos certos, para as pessoas certas, nos lugares certos”, disse Tony Shan, Head da Tmall Global para as Américas do Grupo Alibaba. Segundo ele, hoje são 900 milhões de consumidores no ecossistema Alibaba. Ele acredita que no futuro a necessidade de ter lojas físicas, integradas com o digital, aumentará — com melhores processos de check out e livestreams nas lojas.
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